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Projeto Setembro 11, 2020

Quilombolas, Protetores Invisíveis da Floresta, em Vista da COVID-19

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Hidrelétricas, indústrias de transformação mineral, minerodutos e um número crescente de portos para a exportação de commodities, são elementos que compõem não só as paisagens do baixo Rio Tocantins, no estado do Pará, mas também a vida cotidiana de diversas comunidades quilombolas presentes ao longo do curso destas águas. Pensar na organização dos espaços, nas fronteiras e no modo como o “desenvolvimento” se instala nesta região do país, significa pensar também em conflitos e violências – cenário comum em se tratando da Amazônia.

Em meio a pandemia causada pelo novo coronavírus, os quilombolas das regiões tocantina e guajarina, que dividem o curso e as margens do imenso e tão cobiçado Tocantins, têm experimentado a acentuação do processo de vulnerabilização histórica no qual foram inseridos. Diante disso, assim como outros grupos que habitam e protegem – através de seus modos de vida – a Amazônia, os quilombolas estão assistindo ao que se poderia chamar de uma “nova ameaça mortal”.